Segundo a ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o setor têxtil e de confecção deve crescer em torno de 3% no ano que vem, após uma queda de 2% em 2018. Fernando Pimentel, presidente da Associação, se diz otimista em relação ao mercado, e considera o avanço do governo nas reformas.

A entidade prevê ainda para 2019, a expansão de 3,5% no volume de vendas no varejo, 4% de crescimento nas exportações e 5,5% nas importações, em volume. Devem ser criados mais de 20 mil postos de trabalho. Levando em consideração que somente neste ano, houve o fechamento de 27 mil vagas.

Já o sócio-diretor do IEMI Inteligência de Mercado, Marcelo Prado, acredita que em 2019 o setor têxtil será menos pressionado pelos custos de matéria-prima. “Não está na perspectiva o petróleo passar de US$ 100, a economia global está mais fraca de modo geral. Isso tira espaço de um aumento no algodão.”

Segundo Pimentel, o mercado foi afetado pelo aumento no valor das fibras sintéticas e do algodão, custos que não foram repassados aos produtos. Ele ainda diz que houve impacto do preço de corantes e energia elétrica.

“Aumentando a produtividade e não havendo sustos na área dos custos, é possível recompor a margem. Esse ano muitas empresas operaram no prejuízo. Não esperamos um estresse tão grande em 2019. Mas isso ainda está no terreno da expectativa”, explica.

Fonte: Redação | Foto: Reprodução