A Vicunha reafirmou sua presença no mercado na segunda edição da Munich Fabric Start. Líder mundial na produção de índigos e brins, a fabricante foi a única do setor de denim e sarjas a participar de uma das principais feiras têxteis do mundo, sediada em Munique, na Alemanha. O evento ocorreu entre os dias 3 e 5 de setembro, contando com mais de 20 mil visitantes e empresas de 40 países.
A Munich Fabric Start teve como tema a tendência “Beyond Aware”, que discute a autoconsciência do setor em relação ao ambiente, dando ênfase no consumo ético e responsável. Com isso, a Vicunha encontrou espaço para compartilhar suas ações na indústria, como o uso de algodão nacional com certificações BCI (Better Cotton Iniciative) e ABR (Algodão Brasileiro Responsável).
A gigante têxtil também é parceira da ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), que emprega no selo um programa modelo de atuação sustentável no Brasil, que confirma a produção responsável dos produtores brasileiros por meio da rastreabilidade de cada fardo de algodão cultivado.
No Brasil, 92% da plantação de algodão é em regime de sequeiro, ou seja, utiliza exclusivamente águas das chuvas. Com isto, apenas 8% da produção nacional de algodão utiliza irrigação.
Entre os protagonistas que possuem matéria-prima certificada, a Vicunha conta com a linha de denim sustentável Absolut Eco, que economiza até 97% de água e até 90% de químicos em sua produção. No brim, o artigo Eco Squash Color se sobressaiu pelo uso racional de água e químicos através de aplicação de coating sobre tecido natural e pela utilização do fio de poliéster reciclado em sua trama, derivado de garrafas PET.
Outro destaque ficou por conta do denim 100% algodão Greener-Eco, composto por matéria-prima reciclada, com economia de até 92% de água nos processos de tingimento e acabamento.
Além de ressaltar o uso de matéria prima sustentável, a Vicunha também mostrou resultados do projeto Pegada Hidríca que mediu pela primeira vez no Brasil o consumo de água no ciclo de vida de uma calça jeans. O levantamento partiu desde o plantio do algodão até o descarte da peça pelo consumidor final, com base na metodologia holandesa “Water Footprint Network”.
Em maio de 2019, o estudo revelou um consumo médio de 5.196 litros por calça, resultado que foi apresentado pela primeira vez nessa edição da Munich Fabric Start.
Fonte: Redação | Fotos: Divulgação
