Premium, Panorama, Seek e Bright apresentam tendências

Tendências de mercado e de moda. Elas possuem diversas visões: podem mostrar o que está em alta no agora, apostar no que dá certo há muitas temporadas, ou jogar todas as fichas nas mudanças com potencial para virar todo um jogo. É por isso que o conglomerado das feiras de Berlim se dividem em tantos eventos paralelos. Premium, foi a alavanca dos negócios que definiu as tendências. Panorama, sublinhou a importância de tornar os negócios mais fáceis para o lojista, com muitas marcas oferecendo pacotes incluindo nas vendas atividades de merchandising e redes sociais. Bright mesclou negócios à entretenimento. E Seek ofereceu a possibilidade de espaços mais personalizados e individuais para os expositores. As duas últimas, apesar de ótimas para os negócios, não tiveram o jeans como um dos destaques.

Em comum, todos esses eventos contemplaram o Inverno 2019 sinalizando para o mercado a prática de mostruários menos focados em uma unica estação. Sustentabilidade continuou figurando como um grande tópico, especialmente por marcas como Ecoalf que destacaram coleções com algodão 100% orgânico e peças coloridas pré-lavadas. No percorrer das coleções, tendências se mostraram direcionais. A alma oitentista, retrabalhada por paetês, cores vivas e look unissex. O retorno dos ícones grunges, como referência estética retomando o xadrez e as camadas anti-moda. A ênfase em jaquetas térmicas e no frio intenso, aproveitando o esqui e os esportes de luxo como referências inspiracionais. E o denim diferenciado, representando um importante ponto estratégico para elevar o apelo comercial das interpretações. Nessa busca, o azul do índigo ganhou visual veludo pelo modelo flare da Seven7, e tecnologia a prova d’água nas jaquetas da Colmar.

Mas uma das melhores referencias identificadas por nossa equipe para o cenário fashion nacional corresponde ao retorno do jeans enfeitado. E o aviamento que vai se responsabilizar por ornamentar a estação como grande protagonista, é a pérola. Costas, palas de jaquetas, barras de calças e coletes vão ser salpicados por esse clássico enfeite da moda atemporal variando tamanhos e intensidade no jeans.

Muitas tendências anteriores evoluem para uma presença menor, porém mais destacada. Como exemplo temos os camuflados, que vão constar em menor quantidade porém em variações explorando novos tons – muitas vezes acumulando pinturas manuais. Também o decorativismo dos bordados, dosados com moderação na frequência das araras; porém enfatizados pela visibilidade maior do aspecto tridimensional obtido pelo rebordado das aplicações. Mas a principal lógica que se despede em números é a estamparia. Em poucas intromissões esporádicas, ela foi contemplada como escolha de moda única e exclusiva, caracterizada pela pincelada manual.

O jeans europeu, sempre mais limpo e essencial, manteve a tendência das barras trabalhadas em seu desenho familiar. Mas para fugir do básico, permitiu algumas poucas aparições de recortes – sempre aliando a função de aprimorar as curvas do corpo acentuando coxas e levantando bumbum. Praticamente uma busca pela brasilidade no corpo – que embora seja genuína por aqui, sempre pode ser explorada como um irrecusável filão para o segmento feminino nacional.

FONTE: Vivian David | Fotos: Equipe Guia JeansWear

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