O país alega que irá abrir a maior unidade produtiva de têxteis do mundo, incluindo fiação e tecelagem, no mês de fevereiro, resultante de um investimento superior a 25 milhões de euros.
O projeto, que ficará localizado na cidade de El Mahalla El Kubra, no norte do país, foi anunciado pelo Ministro do Setor Empresarial Público do Egito, Mahmoud Esmat, ao Al Arabiya.
A nova unidade ocupa 62,5 mil metros quadrados e integra mais de 182 mil fusos, com capacidade média de produção de 30 toneladas/dia de fios finos e grossos.
A Cotton & Textile Industries Holding Co., que está afiliada ao setor público, deverá começar as operações do projeto, cujo objetivo principal é aumentar a produção anual de fio para 188 mil toneladas e de tecidos para 198 milhões de metros. A unidade produtiva deverá ainda processar 15 mil toneladas de algodão e produzir 50 milhões de peças de vestuário anualmente.
O investimento nesta unidade representa 780 milhões de libras egípcias (cerca de 25 milhões de euros).
No final do ano passado, o Ministro do Sector Empresarial Público afirmou, perante a Comissão da Indústria na Câmara dos Representantes do Egito, que o seu ministério definiu um calendário específico para a conclusão do programa nacional de desenvolvimento da indústria têxtil, que está sendo implementado aos poucos por todo o país e em diferentes setores, desde o cultivo e comércio de algodão ao produto final, passando ainda pela capacidade de descaroçamento.
Ao Al Arabiya, Mahmoud Esmat afirmou que a estratégia está aberta para aumentar a cooperação com negócios privados em vários setores. “O Ministério do Setor Empresarial Público tem um mapa de investimentos com as oportunidades mais importantes disponíveis em empresas afiliadas e o apresentamos em todos os fóruns e reuniões de negócios para empresas privadas”, sublinhou.
O Ministério do Setor Empresarial Público do Egito detém seis holdings nas áreas de turismo e hotelaria, construção, indústria química, medicamentos e equipamentos médicos, indústria metalúrgica e indústria têxtil, que incluem cerca de 121 subsidiárias, com um número total de 214 mil trabalhadores.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação