Vamos ao terceiro episódio da nossa Série “Casos de Lavanderia”.
Hoje falaremos sobre CASOS DE PEÇAS QUE ROMPEM COSTURAS APENAS EM ALGUMAS PARTES.
Quem é especialista em beneficiamento, sabe o quanto soa estranho essa frase quando dita. Já as tecelagens, novamente, ouvem essa frase (geralmente) com o tom e o objetivo de indenização por parte do reclamante.
E mais uma vez, a verdade é que alguns fatores podem ser responsáveis. Vamos lá:
Causas:
• Agulhas com pontas danificadas;
• Aquecimento excessivo da agulha;
• Agulha incorreta ou de má qualidade;
• Regulagem inadequada do maquinário de costura;
• Margem de costura errada e/ou não respeitada;
• Falha ou afrouxamento dos pontos da máquina ou de alguma das agulhas do maquinário;
• Qualidade questionável das linhas usadas tanto no pesponto quanto na canilha;
• Títulos inadequados das linhas ou incompatíveis com o processo de lavanderia;
• Composição da linha incompatível com os processos de lavanderia e passadoria pelo qual a peça irá passar.
Prevenções:
• Trocar as agulhas conforme orientação dos fabricantes;
• Agulhas de acordo com a gramatura e composição do tecido;
• Ajustar a chapa de ponto da agulha e dentes de arrastes;
• Lubrificar a linha;
• Ajustar velocidade das máquinas;
• Observar tamanho e tensão do ponto em relação à elasticidade e/ou ao encolhimento do tecido;
• Considerar margens de costuras da modelagem;
• Analisar a qualidade das linhas;
• Analisar agulha por agulha de cada máquina;
• Considerar o título da linha de acordo com o processo de lavanderia e de acordo com o shape da peça.
E, repetindo nossa observação:
“Em sua grande maioria essa problemática está ligada mais a costura do que a lavanderia. Entretanto, como sabemos, todo e qualquer problema que houver na execução de uma peça, ABSOLUTAMENTE TUDO, se revelará na lavanderia. É obvio que podem existir mais variantes sobre esse assunto. Por isso, uma análise cuidadosa e muito criteriosa, feita por quem tem amplo conhecimento sobre TODOS os processos de produção pelos quais um produto jeanswear passa, deve ser feita a fim de esclarecer e só então, laudar o problema”.
Mais uma vez como costumamos dizer, uma ENGENHARIA DE PRODUTO bem-feita sempre se faz mais do que importante; É sim, necessária!
E aí, o que acharam do caso de hoje?
Deixe seus comentários, mande suas sugestões para nós ou em nossas redes sociais porque nós adoramos saber mais sobre!
Um grande beijo nosso!
Fonte: Ju Medina e Geisa Camalionte | Foto: Divulgação