Enquanto o mundo dá voltas, a moda gira sempre em órbitas inéditas. E no planeta azul índigo é ao redor da circunferência do cós que giram as idéias mais vaidosas desta temporada. Pudera! É ele quem desenha o ponto de equilíbrio da silhueta feminina: a cintura.
A Salsa foi a marca que mais valorizou esse elemento tão importante para o ego feminino. O cós mais largo nas peças, criou espaço maior para a experimentação favorecendo recortes e desconstruções, onde curvas e retas dialogaram para refinar o movimento da silhueta com atitude. Tiras em couro ou cadarços, com abotoamento ou fivelas de ajuste transpassados inventaram versões inéditas para o fechamento frontal das peças, chamando ainda mais atenção para a área do cós.
Os recortes horizontais, o cós mais largo e até a mistura de denins de diferentes tonalidades (em peças com o cós duplo) também foram recursos bastante explorados pela Salsa.
A Fishbone combinou perícia e criatividade na modelagem a pespontos decorativos para assim enfeitar o cós e potencializar a harmonia da silhueta.
Já a Lee apostou na surpresa ao colocar lapelas embutidas na construção da parte traseira do cós. Um toque de assimetria que emprestou charme as peças.
Mas a largura tradicional não ficou de fora, esteve presente nas peças de marcas como a Lotus e Red Oak ganhando visibilidade através de pespontos decorativos paralelos ou através da aplicação de cadarços esportivos sobre o mesmo.
Conforto e vaidade entraram em consenso em algumas peças da Busurbanwear, que apostaram no cós franzido bastante marcado pela lavagem. Confira as fotos.
VIVIAN DAVID | FOTOS: EQUIPE GUIAJEANSWEAR