Fernanda Yamamoto trouxe uma alfaiataria desconstruída valorizando o slow fashion com trabalhos artesanais e peças reaproveitadas. As linhas tornam-se costuras que formam listras ou desenhos geométricos e ultrapassam as barreiras da peça. Bordados, volumes e babados enriquecem os modelos sofisticados com transparências e referências esportivas. A Lolitta traz uma moda super comercial que já pode ser vista nas lojas da marca incluindo desde a linha praia, clean e e retrô até os tricôs, rendas ou jacquards com aplicações e texturas diferenciadas. Para pontuar e iluminar o preto surgem tonalidades como o pink, lima, laranja.


A Experimento Nohda brincou com os volumes e as texturas em peças super femininas e repletas de detalhes com foco nos ombros, amarrações e comprimentos alongados. Design e conforto são as palavras-chave da A. Brand, marca de Ana Claudia Dias que segue na pegada “oversized com estilo” em peças amplas que mesclam alfaitaria de algodão e tecidos tecnológicos. O mix de estampas e os tons no azul, branco e amarelo ou marrom dão um frescor para a estação, seja ela qual for. Destaque ainda para linha de tricôs e camisaria desconstruída.


Lilly Sarti encerrou o segundo dia de desfiles com uma moda romântica, super feminina e bem fresquinha em uma linha Resort onde surgem transparências, muitos vestidos fluídos e recortes assimétricos. Novas texturas mesclam-se à tecidos nobres e esvoaçantes em tons clarinhos ou terrosos com estampas pinceladas. Uma mulher forte mas ao mesmo tempo que valoriza a delicadeza.

VANESSA DE CASTRO | FOTOS: AGÊNCIA FOTOSITE