Empresas se unem para defender mudanças sustentáveis na indústria têxtil

Ainda sobre a Casa Denim 2019, do último dia 01/02, na Lavanderia John Cler, grandes empresas de química, tecnologia e têxteis se juntaram para debater mudanças de conduta que não mais opcionais, mas essenciais para a sobrevivência no mercado. Em comum acordo, Canatiba e Hi-Tech, já não aceitam mais a visão de que o denim possa ser prejudicial à natureza, se há outra forma de fazer é a correta.

As receitas dos negócios podem até mesmo ser diferentes, mas não importa se 5+4=9 ou se 3+6=9, o mercado dá suas voltas para garantir o resultado final. Fica o desafio à indústria de oferecer qualidade em peças eco-friendly com forte apelo comercial.

O consumidor moderno está mais inteligente, e com as ferramentas certas na palma de sua mão para conferir a transparência do que lhe é oferecido. Metodologias limpas, eficazes, e que economizam milhões são o alvo das tecelagens e lavanderias ao redor do mundo. Já não temos a necessidade de utilizar cloro na dissolução do índigo, podemos usar o ozônio, que não agride a água e obtém um resultado tão bom quanto. E as possibilidades aumentam ainda mais quando as lavanderias aprendem e inserem o reuso da água em suas políticas.

Não podemos esquecer uma das coisas mais importantes para a existência das lavanderias, a mão de obra. “Sem uma boa equipe a lavanderia não tem nada”, diz João Filho, CEO da John Cler. Mesmo que as tecnologias diminuam gastos com a mão de obra, ainda é preciso ter profissionais qualificados para desempenharem suas funções. Para isso investir em treinamentos de aprimoramento é uma tática eficiente para quem deseja resultados positivos.

A Canatiba aproveitou à ocasião para mostrar como suas peças feitas a base de fibras de madeira são sustentáveis, de qualidade, transparentes com o consumidor, atrativas, comerciais e corretas.

Fonte: Beatriz Fleira | Fotos: Renner Mariano