Nesta temporada os bolsos traseiros pouco distoam da forma e do tamanho tradicional. Já o conteúdo quanta diferença! Este sim, se decompõem em pences, recortes, sobreposições, pregas e tomas que esnobam complexas construções – por vezes até dispensando filigranas decorativos tamanho o diferencial resultante.
Não basta criar, há que se ostentar excelência na modelagem. E quanto mais reduzida a área para tal demonstração de perícia, maior a permissão para experimentar: é o caso dos bolsos traseiros.
A marca Tribeca explorou esta proposta com entusiasmo em suas peças, dispensando filigranas em prol de recortes e interferências de tomas na borda ou no centro dos bolsos traseiros.
Já a Busurbanwear transformou seus bolsos em mosaicos, recortando-os das mais diversas maneiras, explorando toda a sua área ou em alguns casos apenas as laterais.
A Cross apostou nas sobreposições, pregas fixas por travetes próximas a borda e recortes decorativos.
Já na Staff e na Salsa a construção dos bolsos traseiros brincaram com os filigranas. Enquanto na Salsa recortes ocultaram-nos parcialmente criando um jogo entre revelar e esconder na Staff as dimensões do bolso foram alteradas, com os pespontos ultrapassando a borda do mesmo e o filigrana aplicado direto na peça simulando o tamanho tradicional.
VIVIAN DAVID | FOTOS: EQUIPE GUIAJEANSWEAR
