A Diesel mais uma vez provou sua relevância na Semana de Moda de Milão, entregando uma coleção que equilibra ousadia e sofisticação sob a direção criativa de Glenn Martens. Com um cenário imersivo de grafites criados por milhares de artistas ao redor do mundo, a marca reforçou sua identidade provocadora e inovadora.
Entre os elementos que mais chamaram atenção, destacam-se a volta do jeans skinny e da cintura baixíssima, referências diretas ao icônico modelo Bumster de Alexander McQueen dos anos 90. A Diesel também apresentou interpretações modernas desses cortes, levando o conceito da cintura baixa para casacos e vestidos de cocktail, criando silhuetas inesperadas e marcantes.
Outro grande destaque do desfile foi a participação da modelo brasileira Stephane Kumm, que brilhou na passarela vestindo as criações de Martens. Sua presença reforça o impacto do Brasil na cena internacional da moda e marca um momento especial para sua carreira. Nós do Guia Jeanswear acompanhamos a trajetória de Stephane desde o começo e estamos muito orgulhosas de ver ela conquistando as passarelas globais.
Além do jeanswear repaginado, a coleção trouxe uma mistura intrigante de texturas e acabamentos. O tweed foi reinventado no denim, enquanto o efeito trompe-l’œil deu nova vida a peças clássicas. As referências ao futurismo e ao underground também apareceram em jaquetas puffer volumosas, vestidos de pele sintética e tricôs que imitavam a aparência da pele humana.
Nos bastidores, Glenn Martens confirmou que continuará à frente da Diesel, mesmo assumindo a direção criativa da Maison Margiela. O trio de camisas trompe-l’œil que encerrou o desfile pareceu um teaser do que podemos esperar dele na nova grife.
Com essa coleção, Martens reafirma sua habilidade em transformar códigos tradicionais em peças de desejo contemporâneas, trazendo frescor ao streetwear e consolidando a Diesel como uma das marcas mais influentes da atualidade.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação