Conheça os números da H&M em 2011

A varejista sueca H&M registrou uma queda de 15,3% nos lucros anuais, após ter mantido os preços, apesar do aumento de custos da produção. A empresa indicou que o lucro líquido para o ano de 2011(encerrado em 30 de novembro) caiu para 15,8 bilhões de coroas suecas (1,78 milhões de euros). Já as vendas aumentaram 8% ,em moeda local, em comparação com o ano anterior.


O CEO da empresa, Karl-Johan Persson, afirmou que a marca conseguiu ganhar quota de mercado durante “um dos anos mais difíceis para a indústria da moda em muitos países”, ressaltando que a situação nos mercados de sourcing também está difícil.


“A inflação tem sido alta, resultando em custos de aquisição mais elevados para a indústria de moda. Apesar do aumento destes custos, escolhemos como estratégia reforçar a nossa oferta aos consumidores e o nosso posicionamento de mercado em comparação aos nossos concorrentes”, comentou.


Durante o quarto trimestre de 2011, o lucro líquido caiu 2,3% e foi para 5,3 bilhões de coroas suecas. Já as vendas aumentaram 6%. Em relação aos investimentos efetuados no mesmo ano, estes variaram ao longo do tempo e envolveram desde melhora nos preços e qualidade, até a inclusão de materiais mais sustentáveis. “Estamos convencidos que isso irá tornar-se gradualmente mais evidente para os consumidores, e irá reforçar ainda mais nossa posição do mercado”, afirmou o CEO em relação às melhorias das mercadorias da H&M.


“Abrimos 266 novas lojas, acrescentamos cinco novos mercados e criamos cerca de 7.000 vagas de trabalho. Hoje temos uma presença mundial com cerca de 2.500 lojas em 43 mercados, e com mais de 94 mil funcionários”, acrescentou Karl-Johan Persson.


Para 2012, a empresa anunciou planos para abrir cerca de 275 lojas, com foco na China, Estados Unidos e no Reino Unido. Pretende também entrar na Bulgária, Letônia, Malásia e Tailândia, e planeja abrir a primeira loja na América Latina, que será localizada no México.


“O novo ano começou bem, com um forte desenvolvimento das vendas em dezembro e em janeiro. A maior parte dos indicadores sugere que o clima macroeconômico em muitos dos nossos mercados continuará sendo difícil em 2012, mas acreditamos fortemente na nossa oferta e estamos convencidos que a H&M vai continuar mantendo sua forte posição à medida que o ano avança. Estamos ansiosos por um ano excitante, cheio de oportunidades”, concluiu o CEO.

PORTUGAL TÊXTIL | FOTO: DIVULGAÇÃO