A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) divulgou dados apurados pelo IBGE e traz uma boa notícia: A produção física do segmento cresceu 5,2% e da confecção, 4,8% nos onze primeiros meses de 2017, em relação ao mesmo período de 2016. Além disso, as exportações do setor aumentaram 42,3% em janeiro de 2018, confirmando a tendência de recuperação observada ao final de 2017. Também em janeiro, o valor em dólares das importações de têxteis e confeccionados aumentou 27,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O período também é feliz para o setor de empregabilidade. De acordo com a Abit, o saldo de geração de empregos no setor têxtil e de confecção no final de 2017 foi de 2.679 postos de trabalho, conforme mostram dados mensurados pelo Caged, do Ministério do Trabalho. A associação ainda diz que no meso período de 2016, foram perdidos 30.070 postos de trabalho.
Na balança comercial, entre janeiro e novembro de 2017, o varejo de vestuário cresceu 7,7% em comparação ao mesmo período de 2016. O volume de importações do vestuário também aumentou em 38,7% em toneladas, comparando os meses de janeiro de 2017 e 2018. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indútris e Comércio (Mdic), do total de mercadorias que entraram no país no primeiro mês do ano, 41,4% vieram da China.
Pesquisa Conjuntura Abit
Uma pesquisa elaborada exclusivamente pela Abit comprovou o aumento na confiança do empresariado do setor têxtil e de confecção. De acordo com os resultados das entrevistas realizadas, na comparação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2016, 54% projetavam uma produção acima do esperado, ante os 49% registrados um ano antes.
A expectativa de redução no quadro de empregados recuou de 17%, em dezembro de 2016, para 14%, em dezembro de 2017.
De acordo com a Abit, os empresários consultados também demonstram maior confiança em relação aos investimentos: 31% acreditavam aplicar mais recursos do que o esperado em dezembro de 2017, ante 27% em 2016.
Fonte: Redação | Fotos: Reprodução